Se toma um dia a mais de vida
menos um dia a mais de vida
menos um dia de vida.
E o que importa se os relógios não param
ou, se param, continuam a funcionar.
Há segundos que contam; outros que rodam;
há segundos de que faço ínterins longuíssimos e,
de repente, o ponteiro volta a voltar.
Eis então que lembro de você;
e o tempo já não é tempo;
e a espera do momento
vira uma longa pausa
a espreitar.
E tomo um dia a mais de vida;
longa vida de promessas. E tão curta.
Menos um dia de uma longa vida;
e o ponteiro volta a rodar.
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