sábado, 29 de outubro de 2011

Uma não promessa

É difícil fazer promessas,
seja porque nossa palavra ainda não é madura,
seja porque não nos conhecemos de verdade.

Então, por que é tão fácil fazer promessas?
Dizer aos quatro ventos o que seremos,
o que faremos e qual destino o mundo terá.

Por tudo isso, não lhe darei promessas hoje:
não falarei de dias que ainda não existem
ou especularei sobre um maravilhoso devir.

Tudo que posso ofertar é o que tenho hoje:
um coração cheio de amor,
um amor cheio de sonhos
e um sonho.

Porque o presente vive de seus atos,
o futuro de uma doce esperança
e o passado de sua eterna reconstrução.