sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Amor consuetudinário (ou Coração de Chagas)
sábado, 30 de junho de 2012
Plans
some strange desire to change it all;
to resent past decisions as if they were
nothing compared to this right now.
And I thought about calling you up
or letting you know
that I've been thinking about you
that I want you here.
To keep to plans once we shelved
as they aimed at something
I cannot let go of...
Will I fall through?
So now I anxiously and silently wait
for it.
Will I procure it; or
Will I go to waste?
terça-feira, 19 de junho de 2012
A ponte
domingo, 17 de junho de 2012
the dark day
when you'd spend the hours thinking
about what you regret and what
you cannot help
you said today you'd feel bad about your life
about the unfairness it sprang upon you.
so i nodded in compassion
and felt compelled to loving you instead.
now i see the cost of it.
you said today would be your dark day
but it might as well just be mine.
sábado, 16 de junho de 2012
Ato perfeito
na memória de quem
já não pode mais...
Não há mais energia para pedir
nem para permanecer no lugar
então devo deixar o arbusto
em casulo o lar.
Tão exaustivo
lutar em uma batalha
que ainda nem começou.
Meu amor gratuito
consumista
exauriu-se na cláusula
que o criou.
Ato perfeito
não é o apto
a produzir seus efeitos...
inexatidão.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
The Wrong
and I tried to reach you
though I was not supposed to.
I got no answer as usual
and I wasn't even allowed to question it
for asking for love apparently drift us apart.
It's been so hard to love less
in order to be with you.
I'ts been hard to hear no's
when all I need is a yes.
Am I really being selfish?
Have I really gotten this all messed up...
To be afraid all the time of your disappearance
if I say the wrong words...
if I do the wrong things...
And I don't even have the courage
to ask if you've read it.
And I don't even have the courage
to imagine you'd be gone.
Then what am I doing here?
sábado, 26 de maio de 2012
Me tire do palco
postularei de volta
traquinices das quais
não sou capaz de me livrar?
Suplicar para sair do jogo,
em que finjo ser anjo
e você pretende dor,
esboça...
Amor então seria perdido
na perfídia do dia
em que nasci.
Na empácia do interesse
que só nasce quando
desinteressado.
Culpado seria por certo:
tentar demais, enxergar demais.
Tentado à felicidade infeliz,
condenado, afinal, às traquínias do amor.
Birro contando as horas que faltam
e me faltam.
Turro: "me tire do palco",
e tiro do vasto mundo
pequeno mundo [, a dor]
que você criou.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
The leak
When you cannot hold it together?
What does it mean when hoping to being
equals fear of scattering?
When you have to step back
in order to move forward
even though both sound
like nothing but wordplay?
And then your legs start shaking
as you feel the fall drawing near
indeed breaking apart
is just a matter of time.
And you keep marching
all the same.
As the leaking liquid
brims over with pain
and falls onto your life.
domingo, 20 de maio de 2012
A viagem
Vi tanto, e muito pouco.
Viajei quilômetros, e não saí do lugar.
Alguns diriam: "bobagem"; outros: "bobo".
Alguns diriam que ficasse,
outros que, em alguma curva,
o destino errou.
Poder-se-ia dizer que fiz por você.
Para mostrar que estou em passos ao alcance.
Para provar deveras louco, mas admirável amor.
Poder-se-ia afinal julgá-la concessão de escolha,
ou egoísta imposição.
Julgamentos à parte
em estradas de rodagem
de que não faço questão.
Foi só para mim... agora vejo.
As paredes que o cercam,
os caminhos que o levam,
o céu de sua janela, enfim.
sábado, 19 de maio de 2012
The day (II)
For some reason, it was not.
Maybe it is a sign that something is wrong.
Or maybe it was what saved the future.
It is not easy to be afraid to lose something you have not,
specially when I've always regarded fear to be unraveling.
What does it mean then when fear prevents you from living
and leaving.
The day was supposed to be today.
I was supposed to be on my way
and, yet, I truly hope I still am.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
The story
terça-feira, 8 de maio de 2012
In between the lines
terça-feira, 24 de abril de 2012
A carta
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Xipófago
o dia inteiro
e estive perto de desistir
do ar e assentar na fadiga
do pensamento.
Insisto em não fugir
ou fugir para a gaiola
porque liberdade parece
palavra perdida no mar
da solidão.
O quanto de mim teria de desistir
para ganhar um instante só?
O quanto precisaria perder
e poderia continuar ser vivo
por um segundo sem você
em meu corpo?
Como dói estar perto
de alguém tão distante
que dividiu meu zigoto
e agora me divide
até a morte.
Até quando permanecerei seu
e não serei o eu sozinho,
o eu que pensa em frivolidades,
em fagocidades -
adeus ao xipófago
que me acorrenta ao chão.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Misantropo
sábado, 31 de março de 2012
All I want
When Joni Mitchell played (what I believe to be) the first version of the song "All I Want" on September 3rd 1970 in London, she probably did not expect it would change so much in its final version. Or maybe she did not believe it did.
For starters, it was well shorter and filled with humming. In its content, the song was – in my opinion – darker, although most of it remained in the final version. There were only three exceptions: she took out the verse ‘Do you think you're fooling me with your phony camaraderie?’, the revelation that the jealousy and greed she talk about were hers and about what she is looking for in her travels.
On the other hand, what contrasts the two versions the most – at first glance – are the additions. Indeed, they lighten the song and make it somewhat contradictive, what is it noted in one of its first verses ‘I hate you some, I love you some’. In the early version, there is no such contradiction: the relationship was troubled and failed.
The trouble however still remained. So maybe it is ok to have a change of heart, or to see things in a slighter less harsh way. Still, somehow – although I do appreciate it – I find the later version silly - or at least childish - or the rhymes make it less truthful. So maybe she’s playing a trick: and the phony version is the one fooling us.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Tempo
domingo, 18 de março de 2012
Pascal, o amor e Buranelli
sábado, 10 de março de 2012
The fall
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
The news
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
A invenção da taxonomia
domingo, 15 de janeiro de 2012
O fantasma
Já faz um tempo que não sorrio com tanta frequência, ou tão espontaneamente. Que eu faço as vezes de quem precisa lutar.
E quanto mais passam os meses, e chegam os anos, e a vida acontece... mais eu me sinto refém da espera, da esperança que há de acabar.
Certamente esbarrar com você na rua não ajudou. Lembrar que você é pessoa e não apenas um fantasma em minha imaginação.
Então eu faço de conta que está tudo bem, e prossigo. E desmorono a cada passo porque já não sei fingir.
E você tão de longe, e tão de perto. E tão ausente, porque sei que o fantasma é só meu, que apenas eu sou assombrado.
Então desmorono a cada passo, porque já não acredito em esperar. O tempo acabou, e eu acabei.
domingo, 8 de janeiro de 2012
One day.
and every time I hear it I feel heavy... so heavy... as if I could no long stand upright.
And so I imagine when it will be... when I will gather myself around my dreams
and make them not only so.
It is hard to think of a future when you heart is broken and you feel as tough it may not be healed.
So... will I one day be healed? In the same way she says it in the sentece I keep repeating to myself.
One day I will be healed.