Eu vi seu rosto e não desviei o olhar.
Desculpe-me.
Você sentou-se ao me lado e o cumprimentei.
Desculpe-me.
Fiz perguntas, enquanto não parava de sorrir.
Desculpe-me.
Pedi seu telefone.
Desculpe-me.
Esperei alguns dias, antes de puxar assunto
(tanto medo tinha de não ser respondido).
Desculpe-me.
Quis saber de você, quem é você.
Desculpe-me.
E não cessei quando meu coração já dizia
que era tarde demais.
Desculpe-me.
Quando te vi novamente, me aproximei.
Desculpe-me.
E você, tão gentilmente, não me deixou de lado.
Desculpe-me.
E passei uma tarde de sol
caminhando ao seu lado,
ouvindo sua voz.
Em minha casa, a tarde virou noite.
E que fosse boa companhia
era tudo que queria.
Desculpe-me.
Desculpe-me.
Desculpe-me.
No outro dia, dizer adeus foi difícil.
Segurar as palabras foi difícil.
Desculpe-me.
Esperar e não saber o que seria de nós.
Vê-lo outra vez e sonhar.
Desculpe-me.
Desculpe-me por escolher o momento.
Se as minhas razões não são boas razões.
Se meu coração bate do lado errado.
No momento que você se foi, eu me fui também. A manhã já não era a mesma, e o amanhã deixei para depois.
Desculpe-me.
Nenhum comentário:
Postar um comentário