Há quase 3 anos, eu conheci alguém que se nomeava 'homem de ninguém'. Era um pequeno nome, que queria dizer muita coisa. Era um pequeno homem e não me disse muita coisa. E desde aquele primeiro encontro de um novembro que insiste em me seguir, eu me tornei esse novembro que insiste em não seguir.
Eu quis mudar esse nome. Foram os anos em que depositei a esperança de finalmente mudar. O ninguém não se transformaria em todos, mas certamente seria um: eu. E entre indas e vindas, perdas e derrotas, eu finalmente fui excretado.
Aprendi (aprendi?) que um nome não é nada além disso. E mesmo sua força simbólica desmancha pelo ar... basta seu possuidor assim o desejar. Ele já não é homem de ninguém. Ou sempre assim será. Ele já não é homem, e eu já não sou ninguém. E o um virou outro. E o outro virou mais um.
Agora eu sou homem de ningúem e o novembro é mais um mês. É o único mês. E eu não sou ninguém.
Eu quis mudar esse nome. Foram os anos em que depositei a esperança de finalmente mudar. O ninguém não se transformaria em todos, mas certamente seria um: eu. E entre indas e vindas, perdas e derrotas, eu finalmente fui excretado.
Aprendi (aprendi?) que um nome não é nada além disso. E mesmo sua força simbólica desmancha pelo ar... basta seu possuidor assim o desejar. Ele já não é homem de ninguém. Ou sempre assim será. Ele já não é homem, e eu já não sou ninguém. E o um virou outro. E o outro virou mais um.
Agora eu sou homem de ningúem e o novembro é mais um mês. É o único mês. E eu não sou ninguém.
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