Quando foi
deixou uma solidão
que antes não estava
Ou revivi solidão
que sempre esteve
porque não sou sem ela
O erro de insistir no erro repetidas vezes
O prazer de repetir o erro insistentes vezes
Não encontrei um mundo construído
fitá-lo, devorá-lo; esse mundo destruído
Porque hei de sentir a falta do que me foi levado
E há de desperceber o pedaço que lhe foi dado
E agora não sei se foi a ele que amei
ou à dor de desejar alguém que nunca tive
Contudo sei que é essa a tarefa
que carregarei nos meus outros dias
são, afinal, esses também os mesmos dias
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