Os rituais podem doer. A família em volta da mesa a fazer uma prece. Porque parece fazer sentido. Porque sempre foi assim.
Talvez me sinta isolado no mundo quando os rituais me chamam. Talvez sinta raiva de querer mais do que o mundo pode me dar. Ou quem sabe seja pena do que não posso ter; a mesmice; o lugar comum.
Quem afinal tem medo de morrer? São poucas as pessoas que mencionam seus sentimentos. Não desejam pensar... e repetem que a vida é uma passagem. Às vezes penso que sabem que não é. Às vezes acredito em sua inocência. E às vezes acredito na minha; a mesmice; o lugar comum.
Um dia estava observando a carinha de Fulana; reparei nos detalhes de seu rosto; na beleza dos seus olhos. E chorei ao pensar que um dia já fomos um. Que carrega em seu corpo uma grande pedaço de minha história. E nada mais importa.
Vivo no mundo dos idiotas... sou apenas mais um.
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